Mesmo antes de ter consciência de mim, os livros já faziam parte da minha vida. Não foi uma escolha, foi uma imposição do que chamamos destino, e tornou-se um vício desde que me leram a primeira história. Apercebi-me desde cedo que as histórias dos livros possuem um gigantesco poder no nosso universo psíquico. As histórias como a poesia são mais do que pura lógica ou qualquer explicação pela razão do ego. Elas engendram um vidro borboleta de emoções, sentimentos, sonhos, questões, idealizações, interpretações e anseios que ajudam a regenerar o nosso mundo imagético. Orientam-nos para a complexidade da vida, para descortinar e valorizar o que é simples e encantado. As histórias dos livros, permitem-nos compreender a necessidade de um arquétipo submerso e, os modos de o fazer emergir através dos seus significados ocultos que passamos a atribuir.
Não celebrando mundializações, reconheço antes, que as histórias dos livros provocam pequenas metamorfoses maravilhas no nosso continente pessoal. São um mapa precioso que nos auxilia a entender o continente “selvagem” dos que nos rodeiam.
Não celebrando mundializações, reconheço antes, que as histórias dos livros provocam pequenas metamorfoses maravilhas no nosso continente pessoal. São um mapa precioso que nos auxilia a entender o continente “selvagem” dos que nos rodeiam.
Não há Fragata como um Livro
Para nos levar a Terras longínquas
Nem Corcéis como uma Página
De saltitante Poesia –
Esta Travessia pode o mais pobre tomar
Sem opressão de Portagem –
Quão frugal é o Coche
Que carrega a alma Humana.
Para nos levar a Terras longínquas
Nem Corcéis como uma Página
De saltitante Poesia –
Esta Travessia pode o mais pobre tomar
Sem opressão de Portagem –
Quão frugal é o Coche
Que carrega a alma Humana.
Emily Dickinson
1 comentário:
Hoje é dia do livro aproveitem para ler qualquer coisa, boa semana
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