quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Ficções pela Câmara de Lisboa

Jornalista Aluada: Doutor Carmona Rodrigues, a questão que lhe coloco é a seguinte: o senhor candidatou-se ao cargo de Presidente da Câmara de Lisboa por amor ou por interesse?
Carmona Rodrigues: Bem, vamos lá ver... a cidade não pode parar e, acho que essas questões são sempre relativas e o veredicto é feito no dia eleições, que há-de ser só em finais de 2009. Temos um plano e orçamento para 2007 aprovado, em vigor, tivemos ontem uma reunião pública de Câmara em que foram aprovadas todas as propostas discutidas e portanto não há condições efectivas de pensar que não há condições de governar!
Jornalista Aluada: Doutor Carmona Rodrigues, a questão é simples, e o senhor não está a responder, peço-lhe que me diga, se se candidatou por amor, ou por interesse, ao cargo de Presidente da Câmara de Lisboa?
Carmona Rodrigues: parece-me claro que a cidade não pode parar e olho da mesma maneira para isso... Acho que essas questões são sempre relativas e o veredicto é feito no dia eleições, que há-de ser só em finais de 2009. A nossa equipa está unida, está sintonizada com a Assembleia Municipal, com o PSD, que nos elegeu para levar o mandato até ao fim, com firmeza e com determinação.
Jornalista Aluada: a mim parece-me claro que o senhor não quer responder à devida questão!
Carmona Rodrigues: garanto que efectivamente a cidade não pode parar, é um ponto acente. E o facto de me ter tornado Presidente da Câmara de Lisboa, é no fundo ter me tornado pouca coisa! Porque a verdade tem de vir sempre à superfície e coligações é um requisito preditor de fracasso. E não tenho chatices nenhumas, quem arranja chatices é a comunicação social e a baixota loira do cds. Por isso, creio que deve ter sido por amor, porque interesse propriamente dito... humm... vamos lá ver, epah a cidade não pode parar, e há condições para isso... pronto, admito que não tenho interesse nenhum na Câmara... epah é que nem um cadinho...

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