quinta-feira, janeiro 11, 2007

Poesia Espontânea

Devido a um momento junguiano, o acaso transformou-se numa reparação relativa ao lançamento do último livro intitulado Palavra Passe da editora Campo das Letras, que descobri numa navegação cibernética à toa, do escritor português António Ferra com o patrocínio do companheiro Baptista-Bastos.
Considero incrível como a primazia da poesia portuguesa passa por sujeitos que se acham o expoente da contemporaneidade lusa num movimento que se aspira ao culturalíssimo egoíco, em que as emoções são a justificação perfeita para a desordem da língua portuguesa, para a evocação intuitiva entre a agitação versus o equilíbrio, e a fantasia de uma posteridade simbólica entre os poetas e artistas do seu tempo. É que há uns tempos o senhor professor escritor não sabia se contra-senso era com “tracinho” ou sem “tracinho” mas, o traço para a invenção poética é uma tentativa de expressão do je ne veux pas traivailler et je ne veux pas penser. De facto, “desde a poesia ao autoclismo” é uma questão de dobrar a página em quatro, e convêm sempre uma borrifadela floral e o uso do piaçá para os vestígios.

2 comentários:

uivomania disse...

Nevrótica, a boca foge-te para a verdade! Pois, que necessidade tinhas tu de,te meteres a navegar à toa, para ir logo dar de caras com um poeta incrito e bem patrocinado?! Olha, eu, por exemplo, nem nunca lhe tinha ouvido o nome! E, para ser sincero, se bem que já tenha ouvido esse nome do Baptista, confesso, que só me faz é lembrar mordomos! Por que não te acalmas, relaxas, esqueces da razão?! Eu, francamente, das últimas que te ouvi com algum jeito, foi aquela ideia da Gininha! Se vês que a coisa tem pernas para andar, conta comigo, e, caga lá nisso das sanitas e nas poesias do autoclismo. Sério pá!

Anónimo disse...

Este uivador é tolo ou ameaça sê-lo. Como mais vale sê-lo que parecê-lo, daqui envio para a sanita este uivador de merda