Como solteirona que sou, ontem a minha situação de estado civil conduziu-me ao desequilíbrio do meu ego, que se revolucionou em apuros depressivos e chocolateiros, perante o mundo civilizado das compras de Sábado. Estava a mademoiselle, eu própria, no El Corte Inglés e senti uma inveja enorme dos vários casais na faixa etária dos vinte e trinta anos de idade, que ostentam alianças de 5 cm de iluminação, a passearem tranquilamente no andar das decorações, efeitos e presépios, prósperos para a quadra da família, para a esperada época natalícia, enquanto uma gaja foi ali, por acaso, comprar meias e lingerie no limiar do fetiche. De facto, o amor é um sonho belíssimo e a emancipação feminina que tanto aclamam, é uma impotência tão grave como uma perturbação do orgasmo.
domingo, outubro 22, 2006
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9 comentários:
Juro que ás vezes colo completamente nas expressões que usas. Para além do enrabador mental, e continuando na componente vai e vem da coisa, "uma impotência tão grande como uma perturbação do orgasmo" é uma frase digna de uma chapa num museu com o teu nome por baixo.
Para que queres tu uma argolinha na mão se no fim tens de gramar com os peidos que o conjuge dá de propósito para arreliar a companheira? E isso de andar a comer rabanadas de maozinha dada tem que se lhe diga.
Mas boa sorte para ti, sê feliz, quanto mais não seja pela rendinha que foste comprar ;)
Paz!
:) gostei da parte das alianças de 5 cm... a minha só tem 0.5 cm :))) Abraço.
"Só estou bem aonde não estou". "Só quero ir aonde não vou". "E a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha".
Raios me partam!!!
Broa pah, não me digas essas coisas senão coro. Lol
Qualquer dia faço uma compilação das minhas frases em estilo narcísico e depois vendo-te, boa? :P E vê lá isso dos direitos de autor, cuidado!
Obrigada por prestares atenção às minhas “baboseiras” e pancadas neuronais. ;)
Concordo contigo e lá diz o outro “se o casamento fosse bom não havia testemunhas”.
E visto não de cima mas, por aqui... Bona Fortuna e uma vida repleta de prazeres e muita broa! :)))
Senhora das águas,
obrigada pela escrita fluida e batimento de asas. Dessas alianças devo dizer que não tenho inveja, o objecto tem de reluzir a vários metros de distância em abono do negócio de propriedade sobre outrem. :P
Espero por próximas visitas muito zen’s… :)))
Com mil trovões!!! O A que horas a dar variações… Mesmo assim prefiro a versão “a cabra da minha vizinha é sempre melhor que a minha” mas, "aventuras quero mais", "opium de um povo" porque "não há estrelas no céu" e "só gosto de ti porquê não sei"… É muita naftalina portuguesa. :P
Zé, não sou muito adepta da carne, apenas de gajas roliças... Lol ;)
Zé, não sou muito adepta da carne, apenas de gajas roliças... Lol ;)
Já lá dizia o outro, graças a Deus sou ateu! É mais ou menos isto que caracteriza as asinhas a bater, ora batem pra direita, ora batem pra esquerda, mas batem. Mas já viste que andas em Cortes inglêses, falas de mademoiselles e de lingerie, como se não houvesse vocabulário indígena apropriado. Fica-te pelo bom vernáculo, os coiratos e os túbaros, o qué nacional é bom pah!
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