quinta-feira, agosto 31, 2006

Desaires Cómicos


Há uma irrigação de invalidades a circular pela comunicação social que para se formar a feira das vaidades se recorre igualmente ao biltre vencido do Mário Soares, a sua primeira entrevista depois das eleições presidenciais no DN de hoje. Pergunto-me: quem é que está interessado em saber e, tem em conta, a opinião de cunho fúngico que teima em se alastrar e vociferar em relação à sua derrota, actuação do Governo, do PM, conflito Israelo-Líbanes e Europa?
O pilar demagogo-saqueador, a figura que todo o português deve agradecer continua a dar nas vistas. Qual “anémona impressionável”! É bom saber que ainda existem toys “r” us da democracia.

Em Linha Final


A não esquecer... comprar a última edição do Independente e arquivar um fragmento importante da História da Imprensa Portuguesa.
O semanário que surgiu nas bancas em Maio de 1988, dirigido por Paulo Portas, que iniciara a sua carreira jornalística no Tempo, dedicando-se plenamente ao jornalismo político, e por Miguel Esteves Cardoso, um sociólogo portador de uma linguagem inovadora, asseguraram o êxito de um jornal de direita que alcançou elevadas tiragens, caracterizado por fazer primeiras páginas com casos que envolviam personalidades da vida política, apresentando-os de forma sensacionalista e agressiva, tem a sua sentença de termo na próxima sexta-feira declarada por Inês Serra Lopes à redacção.
Fica o registo que O Independente encetou e desempenhou um papel relevante no jornalismo político de investigação, destacam-se algumas “estrelas” temporárias Vasco Pulido Valente e Helena Sanches Osório que introduziu no nosso país o jornalismo de investigação inexistente até ai, derrubando ministros e altos funcionários, o que veio a incrementar as vendas e as tiragens, conquistando o postulado da irreverência na década de 90 e um lugar meritório na imprensa portuguesa sob a fenda de Gutenberg.

Prossecuções


Uma gaja (re)volta, ou não, à realidade transcendental portuguesa deparo-me que... se por um lado os trabalhos circenses da deputagem estão suspensos, the show must go on com uma cambada de malabaristas e contorcionistas de uma companhia de saltimbancos “chefiada” por Valentim Loureiro, que tem pelo nome, Liga Portuguesa de Futebol.
Uma vez que estava de férias, em pousio sustentado, sem querer botar o olho na jornalada e ouvir o telejornal fui forçada a descobrir que o nosso PR, Cavaco Silva, tem o patrocínio exclusivo da água de Luso, visto que, “tão natural como a sua sede”, também é, “absolutamente natural” o envio de militares portugueses para o Líbano... coisas da vida.

segunda-feira, agosto 14, 2006

Mágico!

Hoje partilho em circuito cabalístico um madrugador pedaço de Svarga ou Summerland – “Promise"Vas

domingo, agosto 13, 2006

Diálogos

A redefinição do esteticismo em cenários caótico, de Luanda para os povos, aquele que se movimenta entre gente que ama e gente que mata, pelos contornos da Natureza e da Natureza Humana… uma entrevista num jornal popular.

sexta-feira, agosto 11, 2006

A Ir Ver...


Pela Sintra Romântica está patente, até Outubro, na Quinta da Regaleira, a exposição de centenas de projectos do arquitecto, pintor e cenógrafo do Scala de Milão, Luigi Manini. A exposição deve-se ao estudo e inventariação do espólio de Luigi Manini, reunido pela Cultursintra juntamente com o Museu Cívico de Crema, em Itália, homenageando o contributo de Manini para a arquitectura de veraneio em Sintra e Cascais.
Nesta exposição “Luigi Manini – Imaginário e Método” aglomera centenas de reproduções de projectos do arquitecto italiano que veio a Portugal em 1876 para trabalhar no Teatro de São Carlos, delineando igualmente os edifícios Quinta da Regaleira e o Palácio do Buçaco.
Encontram-se distribuídos pelos vários pisos do palácio cerca de 150 reproduções em grande formato dos projectos do palácio, da capela e dos edifícios das cocheiras da Regaleira, bem como, informação adicional do contexto de Sintra Romântica. Uma exposição a contemplar…

quinta-feira, agosto 10, 2006

Impressões

Tudo leva-me a crer que os jornalistas andam a atear fogo pelas serras, montes e verdura deste país. Começo a achar também que o conflito Israelo-Líbanes é conjecturado pela Márcia Rodrigues, enviada da RTP. Se não existissem incêndios e uma guerra em Agosto ia se encher as manchetes dos jornais e o noticiário de quê?

Querido Mês de Agosto


Por aqui... a malta tem ido a banhos, levado banhadas, em digressão por esforços de mão-de-obra sazonal, ouve-se o verdadeiro hit veroniano “tilintar das garrafas”, a alcoolemia alastra-se no fluxo sanguíneo e um consequente aumento brutal de sexo que nos impede de actualizar o Cabeças com Asas. Pedimos desculpas às asinhas que fielmente batem connosco.