quarta-feira, abril 26, 2006

Entre Cravos e Rabos


Devido a um espírito avassalador de quietação e, porque na verdade, considero que a melhor forma de aproveitar a ponte generosa, alicerçada no feriado da celebração do 25 de Abril de 1974, é estar de rabo para o ar sem fazer um cú. Aparte de curiosidades anais, aqui fica o reconhecimento e o agradecimento da pertinente revolução dos cravos, aos companheiros e camaradas que, ainda hoje, persistem a dar uma no cravo e outra na ferradura.
À luz do artigo 2º da Constituição da República Portuguesa, “A República Portuguesa é um Estado de direito democrático, baseado na soberania popular, no pluralismo de expressão e organização política democráticas, no respeito e na garantia de efectivação dos direitos e liberdades fundamentais e na separação e interdependência de poderes, visando a realização da democracia económica, social, cultural e o aprofundamento da democracia participativa.” Tenho a dizer que gosto muito destas coisinhas positivadas, dos ideais, dos princípios fundamentais que não nos regem e de uma montanha russa de incoerências quotidianas das nossas instituições e das nossas marionetas políticas. Bem, a malta agora tem três opções: fica de rabo para o ar e não lhe acontece nada, é enrabado pelos sucessivos governos portugueses, ou então, esfola o couro o ano inteiro e fica fodido.

1 comentário:

Anónimo disse...

Faltou dizer que a 4ª opçao é ver rabos jeitosos virados pró ar.