Quem sabe se eu fosse diferente, num instante loira, Francisca, Cisca de diamante falso sem taco de golf. Quem sabe se eu gostasse de croché, num momento pudica estrangulada sem blusa de renda. Quem sabe se eu mudasse para puta, num ápice elegante sem neons de Chicago. Inválidos são os tratos por “você”, a literatura entediante peruana, uma aristocracia vagabunda, a inútil preocupação. Estranha malformação consciente daquele que me faz passar por mulherzinha malvada, grave é o insulto à minha apatia. O movimento não é inequívoco, é uma queda na sandice, a exuberância de plástico dos quarenta, uma idiotice.
O aviso presenteia-se para não mais atentados à indisponibilidade, não me façam de asinina, se quero fins de tarde gin com piano.
1 comentário:
Quem sabe se.... A verdade e o seu contrário! Ou seja: o prazer do não ser....
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