Num cenário diferente do estoiro literário pelo romance histórico, chega-nos Ormuz de Miguel de Cours Magalhães, editado pela Planeta Editora. Trata-se da saga heróica de Freyre de Andrade na Arábia, Pérsia e Índia, a viagem inesquecível pela Ásia de 1600 e o culminar da queda do império português no oriente.
Uma obra literária fruto de um intelecto inebriado por factos históricos pouco revelados, repleta de suspense, que fala de estratégia militar e que reúne condicionantes políticas e culturais que se esbatem no panorama civilizacional dos nossos dias, bem como, arrasta-nos para batalhas épicas, lendas e paixão. Ormuz foi a cidade mais importante do golfo Pérsico e a chave do comércio marítimo entre a Arábia, a Pérsia e a Índia. Os seus palácios e casas de habitação em nada ficavam a dever aos da Europa. As suas ruas eram numerosas e nelas proliferavam as lojas e os mercados, onde se podiam encontrar todos os produtos do Oriente, desde os mais modestos, como as tâmaras e os limões, até aos mais sumptuosos, como as pérolas de Barém, os cavalos e as tapeçarias da Pérsia ou as sedas e as porcelanas da China.
O autor segue a esteira de Fernão Mendes Pinto, superando-o na translucidez do enredo, pelo vislumbre superior que surge pelo estudo e reminiscência do espírito lusitano. A ilustração e os detalhes gráficos que acompanham o livro tornam-no majestoso.
Uma obra literária fruto de um intelecto inebriado por factos históricos pouco revelados, repleta de suspense, que fala de estratégia militar e que reúne condicionantes políticas e culturais que se esbatem no panorama civilizacional dos nossos dias, bem como, arrasta-nos para batalhas épicas, lendas e paixão. Ormuz foi a cidade mais importante do golfo Pérsico e a chave do comércio marítimo entre a Arábia, a Pérsia e a Índia. Os seus palácios e casas de habitação em nada ficavam a dever aos da Europa. As suas ruas eram numerosas e nelas proliferavam as lojas e os mercados, onde se podiam encontrar todos os produtos do Oriente, desde os mais modestos, como as tâmaras e os limões, até aos mais sumptuosos, como as pérolas de Barém, os cavalos e as tapeçarias da Pérsia ou as sedas e as porcelanas da China.
O autor segue a esteira de Fernão Mendes Pinto, superando-o na translucidez do enredo, pelo vislumbre superior que surge pelo estudo e reminiscência do espírito lusitano. A ilustração e os detalhes gráficos que acompanham o livro tornam-no majestoso.
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