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Pequenos grandes fracassos criativos, dramas quotidianos, irremediável estupidez, virtudes irónicas, obsessões que ninguém vê. Entre esquinas de gracejos, por dissonâncias atentas, em atropelamentos expressivos sob choques subjectivos. Aqui há voos sem horas.
3 comentários:
Paulo Portas foi um brilhante director de jornal – "O Independente", um semanário de sucesso, entretanto falido, que foi verdadeira fonte de oposição ao Governo de Cavaco Silva, cujos membros tinham insónias nas noites de quinta para sexta-feira, entre 1988 e 1995. Depois "oficializou" a sua carreira política inscrevendo-se no CDS/PP. Tirou do caminho Manuel Monteiro, a sua criatura, até que chegou ao Governo, onde esteve com Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, entre 2002 e 2005. Foi ministro de Estado, da Defesa e daquela "coisa um pouco vaga" que é o Mar, para usar uma definição do próprio Paulo Portas... Em 2005, o "furacão" José Sócrates deixou o CDS/PP abaixo dos 10 por cento e Portas foi à sua vida. Foi, não, disse que ia. Mas nunca foi. Andou sempre por aí. Até arrumar com José Ribeiro e Castro. Sócrates que se cuide...
Ainda bem que o Paulinho voltou porque estou a precisar de ir ao mercado a ver se oriento um aventalzito novo.
O Paulinho, deveria ser nomeado para mascote de Portugal! O Homem dos submarinos, das feiras, do dedinho no ar, do Jaguar e da Moderna, da fuga desbragada para a frente, a fonte de inspiração para humoristas e jornalistas comprometidos, a hipotética Dominique que, de palavra fácil e ironia cínica, encanta o bacôco. Uma pérola! Quem sabe até, um dia, nomeado como um grande Português!
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