Não é de estranhar, numa retórica clássica, que os Deuses ficaram furiosos com os resultados de ontem e andaram a tremelicar terras lusas, e precisamente, nas zonas geográficas onde o SIM se manifestou categoricamente. Coincidências ou não, é conveniente não deduzir quaisquer conclusões daquela gente que foi “coisa”, que se tornou um ser cívico e ousa ser sindicalista ou, de falsa esquerda, e celebram a vitória do SIM com champagne. A clandestinidade mental desta gente passa por fazer do referendo um acto divertido. Por isso, posso incentivar a realizarem por cada aborto cometido uma festa e para a malta catraia uma rave. A gaja aborta e celebra-se, soltam-se os foguetes, a malta pula e salta, batem palmas, andam aos pinotes, se for preciso fazem mosh para o meio da plateia, os amigos mais próximos brindam, gritam-se palavras inaudíveis e até se chora de emoção. Desrespeito por desrespeito pela mulher, e pela vida, e face à instalação de clínicas privadas abortadeiras, o BES já deve estar a planear, para quem não tem pais ricos, e não ganhou a lotaria, o empréstimo ao aborto.
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
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