Max Beckmann, Carnival (Fastnacht), 1920
As comissões carnavalescas alastram-se e, na minha descortesia do costume, desprezo as estroinices abrasileiradas, olharapos e cabeçudos. Chic chic é forrobodó o ano inteiro! Nestes dias vou imaginar que me encontro num quarto obsceno da Brandoa, em vez de um quarto luxuriante em Montparnasse, e inspirar-me na genialidade dos "escritores" portugueses do top da fnac e, remeter-me, para a condição deplorável de escrever com a total convicção de mandar o original para a editora Cavalo de Ferro.
Sim… sou pessoa para ter o condão de escrever os mistérios das capelas alentejanas e as premeditações assassinas de microrganismos encrostados no Graal sob a artificialidade nietzscheniana na vanguarda do pós ateísmo fleumático na descristalização monoteísta e nas preflorações al gorianas em oposição às manjedoiras bélicas terrestres, em morfinização dos testículos cheios dos madeirenses na perspectiva tecnófila da descodificação das maçonarias, com a revelação da cor do cavalo azul da Prússia, em secretismos suburbanos do informador da conspiração da comunidade rastafariana sob influencias iraquianas em ângulos pederastas de Safo dos aspectos biográficos da costureirinha da indumentária pombalina em paradoxo às ovações entusiásticas de Salazar, cimentando-se o tratado apolítico hediondo aos antídotos das idolatrias do eu nas consequências dos círculos concêntricos de sol que secam a superespecialização-estandardizado-merdosa do sujeito.
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