domingo, abril 29, 2007

Onde Está o Wally Vermelho?

Chavez afirma e a maltazorra acredita! Pergunto: onde estão as provas do congelamento do corpo de Fidel Castro que comprovam o seu aparecimento após 9 meses exclusão pública?

Polyphonie Sauvage

Inverti o caminho e perdi-me nos anos 80 ao relembrar-me de uma banda originária de Glasgow com o seu álbum estrondoso intitulado Love, em 1987. Eles são os Aztec Camera com Somewhere in My Heart.

Regabofe do e no Jardim

Até era gaja para me armar em neófita e aderir ao PND (Partido da Nova Demagogia) todavia, creio que Manuel Monteiro pensa que pensa, não é um defeito, como Oscar Wilde dizia: "cínico é o indivíduo que sabe o preço de tudo e o valor de nada".

Watching Alice

Resolvi desanexar-me da realidade por momentos ou não…

Entre viver e sonhar
Há qualquer coisa mais.
Advinhem o quê.
Antonio Machado

quarta-feira, abril 25, 2007

Questionação e Busca Constante


O portugal futuro é um país
aonde o puro pássaro é possível
e sobre o leito negro do asfalto da estrada
as profundas crianças desenharão a giz
esse peixe da infância que vem na enxurrada
e me parece que se chama sável
Mas desenhem elas o que desenharem
é essa a forma do meu país
e chamem elas o que lhe chamarem
portugal será e lá serei feliz
Poderá ser pequeno como este
ter a oeste o mar e a espanha a leste
tudo nele será novo desde os ramos à raiz
À sombra dos plátanos as crianças dançarão
e na avenida que houver à beira-mar
pode o tempo mudar será verão
Gostaria de ouvir as horas do relógio da matriz
mas isso era o passado e podia ser duro
edificar sobre ele o portugal futuro
Ruy Belo, Homem de Palavra(s) (1970)

terça-feira, abril 24, 2007

Debater Para Resolver a Sintomatologia das Regiões

Apreciações visionárias e objectividade desassombrada sobre esta coisa que é a regionalização… um voo do norte digno de registo.

Escusam de Ficar Incomodados

Liberdade, Rogério Teruz
Chegamos à consequência que correcto, correcto é rirmo-nos da perseguição, da expressão não livre, da ausência de liberdade, do isolacionismo do país na ditadura salazarista num tempo hodierno de censura dissimulada, verborreia abjecta, absolutismo económico e centralização de interesses. A restauração da democracia simplesmente permitiu a clarificação do direito à condição idiota de parasitas governados.
O escândalo é o upgrade para uma nova forma de despotismo ignorado, a atemorização de famílias no desemprego, jovens licenciados sem trabalho, lucros das instituições bancárias sem travões, canalização de dinheiros públicos para empresas geridas por sacanas e incompetentes, licenciaturas maravilha, enriquecimento miraculoso de políticos em exercício, construção de cidades inabitáveis, desertificação, atolamento de dívidas, depravação dos que vivem à conta de outrem, alimentação em Visa, ideais de riqueza insustentáveis, alargamento do tempo consagrado ao trabalho, miséria escondida, sistema de saúde caótico, justiça insidiosa, ensino sem consciência humana. Todas as questões essenciais de um país são menorizadas pelos grandes moralistas que viveram o 25 de Abril que, diga-se de passagem, não são dotados de grande imaginação. Por enquanto têm cumprido os seus objectivos definidos, em desacreditar os que denunciam, de elaborarem reformas sem efeitos práticos, de extorquirem dinheiro a bem do défice, de garantirem tachos e postos de trabalho durante três gerações, entretêm a malta com sensacionalismos e aterrorizam as gentes de forma a que não se lembrem de pensar e examinar as suas manobras a bem de uma liberdade que lhes escapa.

Limiar Máximo de Intensidade de Excitação

Preparo-me para a comemoração dos 33 anos do 25 de Abril...

Sleeping by Day, Ray Caesar

OTA à Força

Exorcização do partido socialista é a solução para esgotamento da paciência nacional.

Tornar-se um Blair Português É no Fundo Tornar-se Pouca Coisa

Realmente sinto-me um bocadinho nórdica, um niquinho muito, muito pequenino sueca na raiz do cabelo ao ler esta merda!

Polyphonie Sauvage


Absurdamente fascinantes são os alemães Bohren & Der Club of Gore com o seu lento, extenso, pesado noir jazz, onde a noite é uma taça e o tempo se desfaz. Este Polyphonie Sauvage veste-se de Anarquia Constipada e, em jeito de dedicatória e reconhecimento traz Maximum Black, do álbum Black Earth, até ao Anarca "céptico-cínico".

domingo, abril 22, 2007

A Insuficiência da Nossa Expressão e os Livros

John Singer Sargent
Mesmo antes de ter consciência de mim, os livros já faziam parte da minha vida. Não foi uma escolha, foi uma imposição do que chamamos destino, e tornou-se um vício desde que me leram a primeira história. Apercebi-me desde cedo que as histórias dos livros possuem um gigantesco poder no nosso universo psíquico. As histórias como a poesia são mais do que pura lógica ou qualquer explicação pela razão do ego. Elas engendram um vidro borboleta de emoções, sentimentos, sonhos, questões, idealizações, interpretações e anseios que ajudam a regenerar o nosso mundo imagético. Orientam-nos para a complexidade da vida, para descortinar e valorizar o que é simples e encantado. As histórias dos livros, permitem-nos compreender a necessidade de um arquétipo submerso e, os modos de o fazer emergir através dos seus significados ocultos que passamos a atribuir.
Não celebrando mundializações, reconheço antes, que as histórias dos livros provocam pequenas metamorfoses maravilhas no nosso continente pessoal. São um mapa precioso que nos auxilia a entender o continente “selvagem” dos que nos rodeiam.

Não há Fragata como um Livro
Para nos levar a Terras longínquas
Nem Corcéis como uma Página
De saltitante Poesia –
Esta Travessia pode o mais pobre tomar
Sem opressão de Portagem –
Quão frugal é o Coche
Que carrega a alma Humana.
Emily Dickinson

Livros Que Nos Dão Asas

Porque amanhã é dia Mundial do Livro, por cá ficam dois registos...
Relação é o que acontece numa frase. Em qualquer frase, a palavrinha «é» é a cópula, o pénis ou a ponte; magicamente em qualquer frase, com uma palavra, fazendo dos dois uma carne. A palavrinha «é» é o cunho do Eros tal como, segundo Freud, a palavrinha «não» é o cunho da Morte. Toda a frase é a dialéctica, um acto de amor.
Norman O. Brown

Oxigenação das Células

Paulo Portas ganha as directas, senhoras de rugas resolvem problemas de fígado.

sábado, abril 21, 2007

Culturalíssimo


“Lisboa Cidade do Livro” é uma iniciativa da autarquia de Lisboa que reúne mais de cem eventos, desde conferências, palestras, teatro e lançamento de publicações em vários pontos da capital. A programação fica a cargo de Francisco Viegas, visto que, em boa verdade mais que comprovada, não existe outro génio cultural em Portugal, quiçá o maior da Península Ibérica.
Esta actividade cultural precede a anual Feira do Livro de Lisboa e custa meio milhão de euros. Baralhando as ideias, Lisboa sempre foi a cidade do livro desde a primeira feira do livro em 1930, tem contado com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa embora, seja um evento realizado pela APEL. Em estado pausa, relembro que têm sido realizadas em Lisboa sucessivas feiras do livro ao longo do ano passado e no ano corrente, é o caso das feiras na Praça da Ribeira, entre outras. Não vejo motivo para destrinçar a Feira do Livro de Lisboa deste grandioso evento promovido pela autarquia.
Na agenda cultural da capital poderia perfeitamente constar conferências, palestras, teatro e lançamento de publicações enquanto decorria a Feira do Livro de Lisboa, que é a festa do livro a preços mais atractivos e, é um acontecimento, que contribui para a criação da identidade cultural de Lisboa. Baralhando novamente as ideias, a actividade intelectual que ostenta as figurinhas ordinárias de sempre não anda a par da actividade económica das editoras. As editoras, tal como os livreiros presentes, pagam balúrdios pela barraquinha de ferro medieval, bem como, pagam balúrdios anualmente à APEL para estarem na Feira do Livro. A APEL é um palácio sumptuoso rodeado pelas figurinhas ordinárias sanguessugas que lêem tanto que a estupidez se coloca em primeiro lugar da fila e a sabedoria desaparece, ou seja, não serve para nada senão para alimentar o bicho. Não obstante, há que dizer que a APEL e a Câmara Municipal de Lisboa não promove devidamente esta montra gigante literária junto do público, há uma total ausência de coordenação entre estas duas entidades, não se verifica um modernização no que toca aos stands e, possui falhas graves nas condições de acesso no que diz respeito aos idosos, crianças e pessoas com deficiência.
Todos se esquecem é que não existe cidade culta sem literatura e, quem difunde a literatura e os escritores são as editoras e os livreiros.

sexta-feira, abril 20, 2007

Shame On You Mister Sócrates!

Acrescente-se...
que é lastimável que o PGR não tivesse estado atento
ao encontro do partido socialista no seu 34º aniversário. Depois do que vi e ouvi, pode-se exigir um artigo constitucional integrado nos direitos, liberdades e garantias que abrigue este princípio fundamental: “a inteligência humana é inviolável”. Tenho a firme certeza que a grandiosa pérola de um idealismo superior do nosso PM, deverá constar em qualquer biografia sua post-mortem, para puro deleite das grandes farsas pós relatos do tempo de Fernão Lopes - “uma democracia que tenha decência, superioridade e elevação, porque esses são os valores e exemplo que queremos dar aos portugueses”. Parece-me adequado parafrasear Edmont Hout et Jules de Goncourt “um governo seria eterno se todos os dias presenteasse o povo com fogo de artifício” – neste sentido, o regime socrateneano veio para ficar. É impressionante como a vergonha de muitos cortou os pulsos e morreu.

Sistema Correctivo e Preventivo das Medidas Sancionatórias? Está Bem...

Dunkelthronen, Marco Voss

Outra medida que podia ser aprovada… é que currículos indevidamente justificados dos funcionários públicos deviam obrigar os mesmos a fazer exame para manter o cargo. Note-se, que no Cabeças com Asas, nem se coloca em causa a máxima: “leaders are born and made”!
Admiro a inteligência deste Governo, se os alunos se baldam é porque existem outros focos de interesse além escola. Fazer da escola um foco de interesse em conjunto com outras actividades extracurriculares, bem como, elaborar estratégias de motivação e apostar-se numa aprendizagem com significado para o aluno, parece ser uma solução bastante bizarra para um desenvolvimento académico humano e pedagógico em si mesmo com êxito efectivo! Mais uma vez, o Estado preocupa-se em formar gente bacoca com o intuito de serem mais um número da taxa de alfabetização. Mas, um número sem a igualdade de oportunidade no ensino com qualidade, como daqueles que frequentam o ensino privado. Contudo, quer o ensino estatal, quer o ensino privado, não relevam a formação humana e individual. Viva a autoridade e a apologia do medo!

O Prisma Freelancer do Amor

Final Beginning, Tiffany Bozil
O fluxo de sentimentos nas relações humanas assemelha-se ao derretimento dos glaciares no Antárctico. A diferença é que a camada glaciar leva largos anos a formar-se, já o estado sólido nas relações interpessoais, dura meio minuto. Os restantes 30 segundos visam completar o fim do ciclo, a passagem do estado líquido para o estado gasoso, pluf!
Este breve apontamento não é uma crítica, nem um desespero, muito menos um desabafo. Pelo contrário, é um louvor tosco às teorias modernas, retro-modernas, pós-modernas e assim-assim modernas. As questões do coração resolvem-se se percepcionarmos as emoções como o gabinete de recursos humanos de uma empresa inovadora que somente procura freelancers. Ou seja, o significado de freelancer remete para o estatuto de desempregado eterno que, por sua vez, significa desocupado, livre, com iniciativa, dotado de dinamismo, disponível, dedicado, elevada capacidade criativa, curioso, com conhecimentos específicos, com competências precisas, forte espírito de equipa, boa capacidade de comunicação oral e escrita e, com horário regime a part-time ou full-time. O freelancer é a possível orientação para decidirmos aquilo que não queremos com ou sem contos de fadas.

segunda-feira, abril 16, 2007

1 Ano a Voar

A birthday of L, Fuco Ueda

No princípio era um projecto esboçado por um grupo de amigos. No final desampararam o blogue, para se tornarem membros passivos de coisa alguma e membros activos em aguentarem-me diariamente. Passaram por um processo de metamorfose nas histórias das suas vidas. O homossexual convicto tornou-se homem de Deus assumido, de pátria e família com direito a bolo caseiro domingueiro, contínua a gostar dos 80’s, do Tejo, de sonhar acordado, de incenso e de viagens de comboio até à Amadora. A borboleta fez questão de perder o teclado, de desaprender o que lhe tinham ensinado e foi acender fogueiras para a aldeia do Meco e contínua a gostar de gargalhar, de escovar os gatos, de canela, de filmes românticos e de experimentar novas marcas de cerveja e produtos com aloé vera. A nevrótica aluada ficou por cá e, garante que não acabou com o stock do victan, lexotan, ópio e da morfina. Contínua a gostar de túlipas amarelas, do sabor dos coentros, do humor sarcástico, de ouvir música indiana, de experimentar todos as gamas de chá, de ler no metro e sofre de amor daltónico sem outra perturbação específica.

Obrigado a todas as Cabeças que voaram e voam neste espaço para além do bem e do mal.

sábado, abril 14, 2007

O Meu Suspiro por Buñuel


A Fenda apresenta-nos "O Meu Último Suspiro", a autobiografia do maior surrealista do cinema, o profundo e encantador iconoclasta Luís Buñuel (1900-1983). Além razão, além convenção, o bizarro vagueia na fronteira entre o consciente e o inconsciente, sucedem-se as sobreposições inesperadas e, sob a lupa do realismo, emerge a perturbação incauta. A obra deste surrealista maior, abomina a moral tradicional, crítica todas as espécies de conformismos e a religião. Os seus filmes, que o tornaram o maior realizador surrealista de sempre, são referências obrigatórias deste movimento como: "Um Cão Andaluz” (1928) e a "A Idade do Ouro"(1930), produzidos em colaboração com Salvador Dali. Num registo na óptica do realismo surgiram "As Hurdes – Terra Sem Pão" (1932) e de "Los Olvidados" (1949). Veio mais tarde a assinar uma série de filmes – "Viridiana" (1961), "Tristana" (1970), "O Charme Discreto da Burguesia" (1972), "Este Obscuro Objecto de Desejo" (1977), que repercutem a sua expressão livre, um espírito não isento de anarquismo, a sua rejeição por todas as instituições da sociedade burguesa: a religião, a família, a pátria, a justiça, a educação e a cultura. Em "O Meu Último Suspiro", evoca uma vida longa e multifacetada que atravessa vários países, culturas e circunstâncias como o movimento surrealista, a guerra de Espanha, o universo de Hollywood e os 36 anos de permanência no México, tendo aí realizado 20 dos seus 33 filmes com orçamentos diminutos. A obra recorda figuras como Lorca, Falla, Max Ernst, Chaplin ou Fritz Lang, bem como, por quem foi marcada na sua estadia em Paris, André Breton, Jacques Prévert, Aragon Eluard, Magritte, Antonin Artaud, Miró, Tanguy, e Dali. A presente obra aborda ainda temas como o cinema e a arte, o amor e a morte e é objecto de comentários autocríticos.

terça-feira, abril 10, 2007

Não Há Profissão Mais Absorvente do que a Engenharia Ociosa

Esta degradação da boa consciência e esta maledicência oferecida quanto ao diploma em engenharia civil de José Sócrates, é incompreensível. O bacano não tem culpa nenhuma, só consentiu com a cabeça, mesmo porque, mal um português espertalhão nasce, automaticamente se torna engenheiro. Estamos em território português, logo, quem contesta a legitimidade da licenciatura do PM, apenas se assemelha a ele imitando-o. Pois bem, a minha curta experiência de vida observa que nunca viu tanto engenheiro por metro quadrado de terra, sobretudo a norte do país em que existe o Sr. Eng. e a Mulher do Sr. Eng.. Duas licenciaturas totalmente legítimas, que garantem um social status, uma reverência em qualquer lugar de quem pratica o exercício da virtude e cumpre com os seus próprios deveres. São cidadãos da estirpe mais integra que possa existir.
Os males desta terra, é que a honestidade e os interesses não cabem no mesmo saco, ainda que, o que une as personagens portuguesas são os interesses individuais, que diversas vezes, também desunem. Não obstante, a amabilidade desproporcionada esconde um favor em si exagerado.

Não É...

Mas, é traduzível para… PR promulgou nova lei do aborto com sms ao Parlamento a dizer: “Dpx do strex, ya tásse xD. Checkout, tdx clean, no problem dudes!”.

Out of Control


David Lynch em estado puro com a participação de Jeremy Irons. Fatal.

segunda-feira, abril 09, 2007

A Oposição à Oposição


Leituras de Domingo de Páscoa


Who subvert the dominant paradigm?

Polyphonie Sauvage

Existem pequeníssimas grandes diferenças que me fazem apaixonar pelo projecto musical de Katsuhiko Maeda, o músico de códigos criativos oriundo do Japão. Pelo Cabeças com Asas paira... World’s End Girlfriend com 100 Years of Choque. Pura genialidade durante 13 minutos.

O que Guardam as Gavetas?

Este ano, em período de Páscoa, resolvi debruçar-me em profunda reflexão sobre a utilidade das gavetas nas questões referendárias passadas. Já que se avista uma nova vaga relativa à regionalização. E... associei a...

terça-feira, abril 03, 2007

High Class Aspirations From Portugal

High Class Aspirations, Dave Rau

Escuta o eco. O eco? Que eco é? É o eco que há cá. O quê, há cá eco? Há cá eco há! É contraproducente para o eleitor e uma tamanha teimosia, a insistência de Marques Mendes em fazer-se ouvir e ter uma acção essencial, ao tomar partido da sensatez de café de bairro. Não consigo evitar em associar este personagem à jocosidade da frase de Bennet Cerf, “os políticos são como os navios: fazem mais barulho quando estão perdidos no nevoeiro”.
O negócio do novo aeroporto na Ota, é mais um capricho deste Governo, não existe um objectivo económico aferido e, como indouta que sou, corro o risco de achar que este negócio é conduzido pela procura de poder e não pelo lucro estatal e, com a eterna função de favorecer muitos daqueles, que com sorte, até nem foram licenciados ao domingo. Este negócio desenfreado é o projecto para uma bancarrota futura aos olhos de todos mas, a grandeza desta nação é que os custos devem ser sempre elevados e estar ao nível dos caprichos socialistas e, não, ao nível de negócios sustentados sem a privação da probidade.

Poesia Fora de Horas


After Hours, David Trulli

se te nomeasse cintilarias
no beco de uma cidade desfeita
e o chumbo dos labirintos derreter-se-ia
na veia branca da noite uma estátua
de areia talvez um barco sulcasse
a cabeleira aquática da fala e
nenhuma porta se abriria sob os teus passos
onde estamos? onde vivemos?
no desaguar tenebroso deste rio de penumbra
não beberemos ao futuro do homem
nem festejaremos o rugido triste da fera
moribunda
mas se te nomeasse
que desejo de sexo e da mente a medrosa alegria
em mim permaneceria?

Al Berto

segunda-feira, abril 02, 2007

Nos Confins da Animação

As histórias tornam tudo possível… mesmo o impossível. “Den danske dikteren” (The Danish Poet), pertence à minha lista de adoração de curta-metragens de animação. Esta curta formosa foi realizada pela cineasta norueguesa Toril Kove. É uma história sobre Kasper, um jovem poeta que busca inspiração e, por isso, viaja para a Noruega para conhecer a célebre escritora e sua heroína Sigrid Undset. Durante a sua jornada surgem questões como “a nossa existência será somente uma coincidência?” e “coisas pequenas importam?”. Esta história é narrada pela voz quente e afável da actriz norueguesa Liv Ullmann. É uma curta prestigiada por vários prémios internacionais, para além do Óscar de melhor curta de animação de 2006.

Parte I

Parte II